terça-feira, 22 de novembro de 2005

À linda Mimi...

Fui à solitária praia buscar
as memórias que guardo de ti.
Por entre as ondas do mar
ouvi o latir que chamava por mim.
Aproximei-me do revolto mar
para te poder ver melhor...
O teu sorriso pude contemplar
hoje tornaste-te estrela maior.
A estrela dos que cá deixaste
a chorar tristes por ti.
A saudade agora aperta
mas sempre te sentiremos aqui.
Com lágrimas nos olhos
despeço-me de ti.
Foste um animal tão querido
e agora ficámos sem ti.
Se a memória nunca me falhar
o teu rosto no meu pensamento vai permanecer.
Eras a melhor companheira de um grande amigo
e todos sentimos tristeza por te perder.
À linda Mimi.

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Um coração que bate por ti!

Depois do dia quente
chega a fria noite
em que sozinho me debruço
sobre o parapeito da minha janela
e escuto os sons da nova noite.

O silêncio reina na escuridão,
mas no meu coração há festa.
Uma festa de alegria e amor
que une o meu ao teu pensamento
e me faz esquecer a dor.

Uma dor do passado que existiu
mas que já não mora cá,
no meu reino encantado,
no silêncio deste quarto,
nesta noite calma.

Ao fundo oiço por momentos
o murmurar das ondas
a bater nas rochas de uma praia
qualquer, talvez naquela
em que tão docemente te amei.

E volto para dentro
com a certeza que também me escutaste,
que no silêncio ouviste o bater do
meu pobre, mas forte coração.
Um coração que bate por ti!

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Dias de escuridão...


Nos últimos dias chegaram as primeiras chuvas de Outono. Com o mau tempo, veio também a melancolia penetrar na vida daqueles que se sentem mais sós e que não podem contemplerar o sol da felicidade.

São dias de escuridão em que só as mantas ou o aquecedor ligado mantém os corações frios um pouco mais quentes.

É o tempo de hibernar no leito dos nossos quartos e fazer uma retrospectiva de um ano que se está a findar.