
Água no meu imperfeito ser
Onde limpam teus peixes
Meus sentimentos e sensações,
Sacia-me da tua perfeita lucidez.
Derrama tua pureza em mim,
Fortalece meus rígidos ossos,
Torna-me folha a voar ao vento,
Voando para o teu imenso ser.
Corpo delgado e fugidio,
Traz-me tua transparência,
Trespassa meus sentidos,
Absorve-me ó grandeza!
Respiro-te água corrente,
Que corres em veias dilaceradas
Por picadas da vida.
Na tua força encontro a minha paz!
Na tua brandura encontro minha revolta!
Leva-me por onde fores,
Deixa-me ser…
E ser, no teu porto seguro
É onde não me deixo apagar!
Apagar-me…
Só no teu rio, na tua ribeira, no teu mar ou oceano!
Mas quando te evaporares ao céu,
Em tua doce nuvem pouso meu ser
E contigo transformo-me em lágrimas
De sedenta chuva que a quente terra vem arrefecer…
… de amor e esperança cada ser que de ti vive.
20.02.2008
Onde limpam teus peixes
Meus sentimentos e sensações,
Sacia-me da tua perfeita lucidez.
Derrama tua pureza em mim,
Fortalece meus rígidos ossos,
Torna-me folha a voar ao vento,
Voando para o teu imenso ser.
Corpo delgado e fugidio,
Traz-me tua transparência,
Trespassa meus sentidos,
Absorve-me ó grandeza!
Respiro-te água corrente,
Que corres em veias dilaceradas
Por picadas da vida.
Na tua força encontro a minha paz!
Na tua brandura encontro minha revolta!
Leva-me por onde fores,
Deixa-me ser…
E ser, no teu porto seguro
É onde não me deixo apagar!
Apagar-me…
Só no teu rio, na tua ribeira, no teu mar ou oceano!
Mas quando te evaporares ao céu,
Em tua doce nuvem pouso meu ser
E contigo transformo-me em lágrimas
De sedenta chuva que a quente terra vem arrefecer…
… de amor e esperança cada ser que de ti vive.
20.02.2008
Sem comentários:
Enviar um comentário