sábado, 4 de setembro de 2010

Perdi-me! Perdeste-me!



Perdi-me de ti,
dos recortes da tua alma,
da essência da tua certeza.

Perdi-me!

Perdi-me das tuas certezas,
afastando as tuas fraquezas,
desligando-me das mentiras!

Perdi-me!

Apaguei da memória a tua tela
pintada em noites de muita vontade!
Esqueci-me que existes!

Perdi-me!

Com a certeza de não querer voltar atrás,
Com a força de que não preciso de ti!
Sem a ilusão de que eras algo para mim...

Ontem... perdi-me, para não te encontrar mais!

Perdi-me! Perdeste-me!

1 comentário:

Sónia da Veiga disse...

Às vezes é preciso perdermo-nos para nos encontrarmos, na certeza porém de que, se alguém nos perde nesse caminho, a perda é só deles!

Um poema lindo e muito sentido!!!