quarta-feira, 6 de outubro de 2010

SIC - Quem Te Vê há 18 anos?

6 de Outubro de 1992. O dia que ficará para sempre marcado na história dos Média em Portugal. Às 16h30 nascia uma nova forma de fazer televisão. A SIC foi a primeira estação privada a iniciar as suas emissões. Seguiu-se a TVI no ano seguinte. Quebrava-se o monopólio televisivo da RTP e para o bem e para o mal, nunca mais a televisão voltaria a ser a mesma.

Muitos foram os programas que ficam indeléveis na memória de todos os portugueses. Desde a informação ao entretenimento, entre a ficção e o desporto, incontáveis são os minutos, muitas são as horas, indiscritiveis são os momentos que fazem a história de tantos anos.

Se foi em 1992 que apareceu a primeira televisão privada portuguesa... afinal hoje, em 2010, Televisão, QUEM TE VÊ?










Muitos Parabéns...

sábado, 4 de setembro de 2010

Perdi-me! Perdeste-me!



Perdi-me de ti,
dos recortes da tua alma,
da essência da tua certeza.

Perdi-me!

Perdi-me das tuas certezas,
afastando as tuas fraquezas,
desligando-me das mentiras!

Perdi-me!

Apaguei da memória a tua tela
pintada em noites de muita vontade!
Esqueci-me que existes!

Perdi-me!

Com a certeza de não querer voltar atrás,
Com a força de que não preciso de ti!
Sem a ilusão de que eras algo para mim...

Ontem... perdi-me, para não te encontrar mais!

Perdi-me! Perdeste-me!

domingo, 8 de agosto de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Milagre de Renascer


Sentado numa duna, percorria todo o horizonte com o seco olhar de quem acabava de ser ferido por uma traição que jamais seria possível esquecer.

Deitando-se sobre a areia, deixou rolar uma lágrima, que caminhando pelo seu rosto acabou por cair nos grãos dourados tão delicadamente amontoados pela Mãe Natureza...

O seu choro, embora tímido, inundava os seus agora pequeninos olhos, deixando-se cair, molhando toda a sua face.

Assim ficou ali deitado, naquele estado, durante algum tempo.

Subitamente uma breve brisa de vento passou por si, arrepiando-o. Levantou-se. Já era tarde. O sol outrora a brilhar já começava a desenhar os últimos raios de fogo no mar e lentamente acabou por se esconder.

As estrelas começavam a ganhar cor sob o imenso céu que escurecia.

Então, o jovem rapaz, fitando o seu olhar no céu, começou muito baixinho uma oração; agradecendo à Vida pelo grande milagre que opera: o sol desaparece, a noite escurece, a luz se vai, mas as estrelas... por muito longe que elas estejam, são guias para encontrar um caminho, um caminho novo que horas depois será novamente iluminado pela estrela Maior.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Braille - Regina Spektor

Brilhante... Desconcertante...




She was lying on the floor and counting stretch marks
She hadn't been a virgin and he hadn't been a god
So she names the baby Elvis
To make up for the royalty he lacked

And from then on it was turpentine and patches
From then on it was cold Campbell's from the can
And they were just two jerks playing with matches
Cause that's all they knew how to play

And it was raining cats and dogs out side of her window
And she knew they were destined to become
Sacred road kill on the way
And she was listening to the sound of heavens shaking
Thinking about puddles, puddles and mistakes

Cause it's been turpentine and patches
It's been cold, cold Campbell's from the can
And they were just two jerks playing with matches
Cause that's all they knew how to play

Elvis never could carry a tune
She thought about this irony as she stared back at the moon
She was tracing her years with her fingers on her skin
Saying why don't I begin again
With turpentine and patches
With cold, cold Campbell's from the can
After all I'm still a jerk playing with matches
It's just that he's not around to play along
I'm still an ass hole playing with candles
Blowing out wishes blowing out dreams
Just sitting here and trying to decipher
What's written in Braille upon my skin...

terça-feira, 30 de março de 2010

Um Novo Caminho...




Numa repousada duna estendida sobre o imenso areal de uma praia solitária, dominada pelo vento, a frágil carta se virou.

Era o início de algo surpreendente e novo que perante os seus medos lhe transmitia uma nova descoberta ladeada por uma sã loucura e jovem desapego que mais cedo do que pensara a lançara sobre o vento rumo ao desconhecido e ao mais sensível iniciar de novas sensações sobrenaturais.

Como um mago, apoderando-se dos quatro elementos naturais, enriqueceu-se de pó de areia, fortaleceu-se de ar que inspirado se permitia passar por entre gotas de água que exalavam chamas de ardente descoberta.

Sem perceber muito bem por onde ir, deixava-se elevar, seguindo a sua intuição e feminilidade de imperatriz, determinada como uma fortaleza e guerreira como um másculo imperador, continuou o seu voo projectando no desconhecido o trabalho árduo e profícuo que lhe permitiria sorrir cada vez mais.

Como alguém que se enamora com o seu par, deixou-se levar por um carro de emoções que a fariam descobrir caminhos que lhe dariam uma força determinada, qual mulher que afaga a juba de um leão. No entanto, no seu estado de recolhimento intimista e nos seus momentos de calmo descanso deixava-se colocar na pele de um concentrado eremita.

A roda da fortuna lhe daria altos e baixos que só a sua justiça abarcaria com toda a lucidez de uma frágil carta que por vezes dependurada sob os ramos da vida exigia da morte um recomeço, sendo que na sua temperança encontrava o segredo que nenhuma tentação ou dinheiro algum do mundo a poderiam contaminar.

Quando de repente tudo se desmorona, eis que novos alicerces brotam do seu ser e construindo-se como uma estrela iluminada, abarca em si toda a silenciosa e solitária lua sem nunca perder o rumo do seu ardente sol.

E julgando-se como filha do passado, do presente e do futuro, do conhecimento e da sabedoria, do mundo real e do imaginário, do conhecido e do desconhecido, de dentro e fora do tempo, permanecendo sempre sobre a sua flexibilidade e a sua poderosa energia, permitiu-se desvendar novos mundos para cada ser humano que dela necessitasse poder também Ser e Estar.