
perdição do meu amor!
Para onde foste minha Andorinha,
que deixaste meu coração com dor?
Tua ausência me trás saudade!
Meu jardim perdeu toda a beleza.
Chegou Outono ao meu coração,
onde antes existia Primavera de pureza!
O rio largo e fundo tornou-se mais escuro,
reflectindo meu estado perturbador.
Se tens asas que te libertam,
dá-me um sinal de ti, meu amor!
Volta de novo, ó Andorinha!
Devolve-me a paz do teu doce olhar.
Trás-me de volta a tua Primavera,
que em teus olhos um dia fui buscar.
Meu grito ao mundo ecoa,
clamo por teu nome ao bater de cada asa;
onde no céu negra nuvem destoa,
tu és sol que por mim passa!
Volta Andorinha!
3 comentários:
belo poema.Parabéns!Espero que a tua andorinha regressa ao seu ninho. Abraços.
Com a Ingrid em liberdade ou não, VIVA A DEMOCRACIA! Abaixo os delinquentes da Oligarquia Governamental Colombiana (terroristas de estado e narco-traficantes) e aqueles que com eles pactuam (andorinhas ingénuas que por aí andam fazndo-se passar por passarões!
Absorto. É a sinestesia que caracteriza o pouco que vislumbrei neste Espaço. Talvez por me identificar com o abismo que todos nós temos e que não expomos publicamente. Mas é a nossa Quinta-essência, também o nosso suporte, que pouco dominamos.
Poucas são as pessoas que terão a audácia de visar o reflexo desse abismo e ousar dissecá-lo.
É com alguma curiosidade que vi que o blog "deixou de fazer sentido"... como outras tantas outras vão ao longo da nossa vida... Mas será sempre um projecto especial, naqueles dias e naquele tempo anacrónico da nossa história, teve importância para nós.
Fica o meu apontamento (primeiro) na blogoesphere apenas pelo simples facto de, com tanta divagação que há por aí, ver que as coisas genuínas, como esta, morre, achar que valia a pena escrever uma mensagem de esperança.
Luís Carlos
Post Scriptum: Sê Feliz
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